terça-feira, 13 de abril de 2010

O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO

Espaço. Propulsor será versão renovada do que explodiu em 2003 matando 21
Brasil quer disparar seu foguete lançador de satélites até 2014
Nação também está desenvolvendo três satélites com tecnologia nacional


O primeiro teste com o VLS-1, como é chamado o foguete, está previsto para 2012. Nessa fase, serão acionados apenas os dois primeiros estágios do propulsor, que ficam na parte inferior. Em 2013 se prevê um voo com a carga total, mas ainda experimental. Em 2014, diz o diretor, será possível ao país colocar um satélite em órbita.

Enquanto o VLS não fica pronto, o Brasil contrata serviços no exterior para lançar seus satélites. Hoje há três equipamentos brasileiros em órbita. Dois deles - os SCD 1 e 2 - captam informações sobre dados ambientais (nível de rios, quantidade de chuvas) de centenas de estações espalhadas pelo Brasil.
Um satélite mais avançado, chamado Cbers-2B, tira fotos do planeta e ajuda o Brasil a monitorar o desmatamento da Amazônia. O equipamento, fabricado em parceria com a China, já é o terceiro de uma família de cinco membros - mais dois devem ser lançados até 2014. Outros satélites estão sendo desenvolvidos no país: o Amazônia-1, que terá uma câmera com maior ângulo de visão do que o Cbers, e o Lattes, que irá analisar partículas nocivas que vêm do espaço, além de buscar fontes de raio X na Via Láctea.

Ao contrário dos EUA e da Rússia, o Brasil não tem grandes pretensões de exploração espacial. Por isso, todos os satélites em órbita olham para a terra, e não para as estrelas. Por isso, todos os satélites que planejados ou em órbita olham para a terra, e não para as estrelas. A única exceção seria o Lattes. Da mesma forma, o Brasil também não planeja ter astronautas.


JORNAL O TEMPO

Publicado em: 06/04/2010

Um comentário:

  1. O programa espacial brasileiro se iniciou em 1961 com a criação da Missão Espacial Brasileira (MEB), sucedida pela Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) em 1980, seguindo-se a implantação do Centro Espacial de Lançamentos de Alcântara, próximo de Alcântara no estado do Maranhão, em 1983. As primeiras duas tentativas de lançar um VLS (1997 e 1999) fracassaram sem causar vítimas. Com parcos recursos (R$ 30 milhões em 2003) o programa sobrevive no limite. Em 2003 um acidente destruiu no solo um foguete sendo preparado para lançamento causando a morte de 21 técnicos.
    O baixo nível de investimento no programa contrasta com a crescente importância de uma indústria que movimenta mundialmente mais de 20 bilhões de dólares e onde o Brasil desfruta de significativa vantagem geográfica: a colocação de uma satélite artificialem órbita a partir de uma base próxima do Linha do Equador, como a de Alcântara, custa até 30% menos do que de bases alatitudes mais altas, devido à economia de combustível.'' Fonte tirada do Wikipedia.
    O Brasil, como sempre negligencia seus programas espaciais que poderiam ser bem úteis para o Brasil, que poderia ganhar visibilidade para o mundo, sem contar que poderíamos lançar nossos próprios satélites sem depender dos países desenvolvidos como E.U.A e países da Europa e a China, como citado anteriormente pelo artigo da Wikipedia o Brasil tem um dos ou o Melhor lugar para lançamento de foguetes , mas mesmo assim o Brasil só disponibiliza cerca de 30 milhões de R$ para o seu programa espacial , enquanto a China, Índia e outros países em desenvolvimento investem cerca de 1 bilhão de R$. A solução então seria a privatização parcial do programa espacial brasileiro:
    Exemplo: Uma determinada emissora de TV, Rádio ou etc.., que usa um satélite alugado de um determinado país( EUA, normalmente), para transmitir seu sinal, poderia determinada emissora em parceria com o Brasil desenvolver e construir o satélite que seria usado tanto pela emissora quanto pelo Brasil (Dominar a Tecnologia) seja a emissora nacional ou internacional. O mesmo poderia ocorrer com empresas exploradoras de petróleo identificarem reservas em todo o mundo.

    Concluindo, ou desiste-se do controle e paga-se aos fornecedores para adquirir bens e serviços sensíveis como aqueles associados à tecnologia espacial, perdendo-se estatura internacional, ou investe-se nos institutos de pesquisa e na indústria brasileira para se garantir autonomia e soberania para o Brasil. Não há dúvida, só resta essa última opção.
    Grupo:Guilherme, Victor, Gustavo W, Leonardo, Pedro

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